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Aqui foi o começo de tudo, mas como todo filho um dia tem que ir embora decidi ir atrás de novas experiências literárias no Blog Meia Garrafa e Uma Dúzia de Histórias (www.gabrielpontes.com)
Algumas poesias selecionadas foram migradas para o novo blog.

Aqui jaz um menino cheio de sonhos que não repousam junto com ele.



Gabriel Pontes
g.ponteslima@gmail.com
Escritor

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mulher




"Mulher que se entrega por dinheiro não é mulher. Mulher que é mulher se entrega por amor!"
(Reginaldo Rossi)

Começo escrevendo a pedidos de meu "pupilo" Caio Lemos sobre essa fase do ilustre Reginaldo Rossi. Um corno filósofo é sempre uma grande pedida. Mas o conteúdo me traz grande aproximação já que ele tem razão. Por muitas vezes em minha curta caminhada me predispús a tentar achar uma resposta para classificar, ou melhor, distinguir o que viria a ser uma mulher de verdade e um fake =P.

Sempre imaginei que uma mulher de verdade fosse uma de seios fartos, uma bunda grande (perdoem a grosseiria),um rosto angelical, e culta. Essa durante um bom tempo foi a imagem que criei em pensamnto para distinguir o que seria uma "Mulher de verdade".

Me enganei... Uma mulher de verdade é aquela que trabalha dois expedientes e ainda consegue dar atenção e educação aos seus filhos. Uma mulher de verdade é aquela que batalha pelo sustento de seus filhos abandonados pelo pai. Uma mulher de verdade é aquela que não fraqueja diante das adversidades que a vida lhe dá e dando a volta por cima sai vitoriosa...

Creio que agora minha imagem da "Mulher de verdade" tenha sido bem esclarecida, mas como nenhuma verdade é absoluta encontrei o pedaço que faltava nessa frase, "mulher que é mulher se entrega por amor..."

sábado, 1 de novembro de 2008


Quero dizer-te amor
Que nada de ruim irá te acontecer
Eu te protegerei seja lá onde for
Se teu amor eu realmente merecer

Nada de ruim irá te acontecer
Mesmo que as águas agitadas virem tua embarcação
Evocarei as criaturas marinhas para salvar-te
Se realmente merecer teu coração

Não se preocupe se um dia
Teu avião despedaçar no ar
Evocarei as estrelas cadentes
Para com elas tu viajar

E tudo isso farei
Serei o maestro, o poeta, o criador e a criação
Mas mesmo assim só serei tudo isso
Se realmente merecer teu coração

Gabriel Pontes

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

...




Um Voto De Silêncio por: João Hélio - Que ninguém mais lembra por que Eloá no momento da mais ibope(Até esperar outra tragédia para ela ser esquecida! Também...)!

domingo, 19 de outubro de 2008

Egocentrismo;


Definição de egocêntrico: Aquele que pensa nele e só nele em vez de pensar em mim!

É amigos, eu sou egocêntrico, mas antes de explicar o por que gostaria de fazer um paralelo entre o egocentrismo e alto estima e nada melhor do que me usar como exemplo para isso...

O que é o egocentrismo? O homem no centro, essa é a resposta, mas na verdade o que é o homem no centro? Bem, eu acredito que tudo posso, sigo o raciocínio de que " Tudo é possível ao homem de boa vontade" e não tenho medo de mostrar isso na minha postura, forma de falar, de pensar e de agir. Isso para mim é alto estima, mas para os outros é egocentrismo.

A psicologia explica que se eu acho alguem ridículo é por que em algum ponto eu a acho interessante, da mesma forma que Freud disse que a mulher se sentia inferior ao homem por não ter um pênis (perdoe a grosseria). Dessa forma acredito que possa explicar agora o seguinte raciocínio:

Existe em cada um de nós uma luz, que com o tempo acende ou apaga. Pessoas que tem essa luz mais acesa tendem a sobrepor a luz dos demais e a forma que essas criaturas tem de se tentar afirmar ou de remediar seu ego ofendido ou esmagado é apelidar com palavras de mal gosto ou mesmo de egocêntrico ou na maioria dos casos borsal. Isso talvez podesse ser chamado de complexo de inferioridade "Olha, ta vendo como ele anda olhando para cima? Mas é muito borsal mesmo e pior que nã é nada!"

Não sabe esta criatura repugnante, ignorante, invejosa e ignóbel que ao chamar de egocentrista aquele que o sobrepõe, está sendo egocentrista, pois no seu sub consciente aquela atenção que ele desperta nos demais era ela que queria ter, em fim "todo aquele que pensa nele só nele em vez de pensar em mim!"

Eu sou egocentrista, pois ninguém tira minha alto estima, vanglorio-me sim de tocar três instrumentos musicais (muito bem), de falar muito bem, de ser verdadeiro, de ser um eterno estudante na busca do conhecimento infinito, de ser bem sucedido em tudo que faço em fim.

Por que você pode olhar para dez
Falar com nove
Paquerar com oito
Escolher sete
Desejar seis
Se apaixonar por cinco
Lutar por quatro
Viver por três
Sonhar com dois
Mas amará apenas um: Eu!
(Anônimo)

Gabriel Pontes

sábado, 11 de outubro de 2008

Testemunho:




Estava eu saindo de casa quando subi no skate e fui atravessar a rua, no momento não vinha nenhum carro, mas quando chego no meio da avenida vem um caminhão em minha direção e minha salvação foi minha fé, eu disse:

"Eu não costumo orar muito, mas se você estiver ai em cima, por favor me salva, superman."

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ser Humano: Racional Burro!



Movido por um forte sentimento misantropo é que escrevo...

"Somos animais egoístas e desprezíveis rastejando pela terra, e porque
temos cérebros... se tentarmos, com muito esforço, ocasionalmente
podemos aspirar alguma coisa que não seja puro mal "

Mais uma vez exponho a brilhante mente de Dr. House.

Sabe, as vezes minhas mais profundas angustias são relacionadas a questionamentos que não consigo decifrar.
Dentre essas angustias me pergunto sobre a essência do homem. "O Homem", não o chamarei assim, símio fica mais adequado. Somos macacos pensantes, loucura o que digo? Cheguei a pensar que um símio seria mais evoluído que um ser humano, por não precisar mais de uma linguagem para se comunicar, viver desprendido de todos os bens materiais e talvez a característica mais importante: NÃO DESTRÓI O LUGAR QUE HABITA!

No começo, o primitivo, quando descobriu o fogo ficava em volta da fogueira olhando espantado com aquele fenômeno. Hoje o homem fica abismado na frente da tecnologia e ai em vez da fogueira dá-se lugar a televisão. Chamamos isso de evolução.

-Não seja injusto Gabriel! Grandes gênios serviram ao avanço da ciência.

E quantos morreram por isso? Esse é mesmo o preço que temos que pagar? O homem descobre o metal e mata! O homem cria o avião e com ele mata! O Homem cria a religião e com ela mata!
Bem irônico esse destino.

Meu medo venceu a esperança. "Matamos nossos heróis e nossos inimigos estão no poder!"

Tenho pena, mas é como diz a fase acima: "... se tentarmos, com muito esforço, ocasionalmente
podemos aspirar alguma coisa que não seja puro mal "

Gabriel Pontes

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Todos mentem.

Observo as pessoas como se esperece algo inesperado do ser humano. Acreditar ou não que todos são hipócritas? Um excelente seriado chamado Dr.House retrata muito essa história, já que seu protagonista (assim como eu) é misantropo e gosta de analisar as reações "humanas racionais ou emocionais" das pessoas. "Todos mentem!" Eis a frase mais marcante. Veja, todos mentimos e isso não é um absurdo pra você, pois se lê esse texto é por que mente ou ja mentiu de forma que o título "mentira" estimula seu cérebro ao interesse, já que se trata de algo "comum" para você em maior ou menor grau.

A nossa existência é uma grande mentira (apesar do "penso logo existo"), todos guardamos segredos e esconder que esconde esses segredos, por serem íntimos ou fúteis, nos torna mentirosos.

Seja na falsidade do status financeiro, popularidade, em fim... Todos reagimos de forma diferente a essas mentiras, vivemos as mentiras e acreditamos que elas são rais. Se você mente dizendo que é um Play Boy ou Patricinha (que o mais comum onde moro! ¬¬') você acaba por vivenciar fielmente essa mentira, anda como um(a), veste-se como um(a), fala como um(a) e de tanto se enganar que é um play boy acaba convencendo a você mesmo de que é um play boy ricaço. Mas quando a noite chega o tão popular Play boy volta para o bairro pobre, deita-se numa rede na casa quarto, sala e banheiro e dorme, para amanha ser novamente um play boy.

Vive em uma mentira que o absorve, que o cria e o destrói!

"Todos mentem e viver nessas mentiras é o que nos torna felizes!" (Dr. House)

Gabriel Pontes

terça-feira, 7 de outubro de 2008

E o amor?


Escrevo por que tenho vontade de falar de amor... Amor, amor, amor... Quanto ouço essa palavra em meu cotidiano. "O amor é uma invenção da Nestle para vender mais Sonhos de Valsa", sabe por algum tempo chaguei a acreditar nessa frase. Na verdade é uma forma bem educada de se dizer que o amor não passa de uma ilusão, seria verdade isso?

É leitor, a minha busca por essa "verdade" voltou. Mas dessa vez com uns critérios amais. Recentemente provei desse delicioso veneno, e como já era de se esperar tudo terminou em desilusão, dor. Nunca amei tanto e em pouco tempo vi um amor prometido a eternidade morrer de uma forma tão delicada e arrebatadora, juro que tentei, o máximo que pude para reacender a "chama da paixão", tudo isso em vão.

No fundo no fundo sabia, que o amor na verdade é apenas uma pausa na solidão. Lembrando do bombom Serenata de Amor e da famosa propaganda (super criativa) que dizia que quando nos apaixonamos criamos a imagem de um ser perfeito, mas chega o momento que essa projeção acaba e se não houver nada na outra pessoa que possa reacender essa "chama" não se sabe ao certo se essa chama será acesa por outra pessoa.

O que é o amor? Uma ilusão comanda pelos sentidos? Em busca dessa verdade temo. Temo que um dia, como aconteceu antes, o amor faça-me, novamente, ficar de joelhos por uma menina. Se bem que se ocorresse não relutaria, mas talvez não alimentasse tanta esperança de que o amor sustentaria e ultrapassaria todas as barreiras.

Viver em busca de verdades que são "impossíveis" de serem descobertas (pelo amor ser abstrato) torna essa busca em vão. Mas é como disse Isaac Newton "Desconfie do comum como se o comum fosse estranho" (foi dessa forma que ele descobriu a força da gravidade ;D), e dessa forma pretendo continuar com minhas loucuras.

"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal!"

Gabriel Pontes

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Minha Amiga Filosofia:


Mesmo sem saber
Onde viver onde vivia
Confusa , abstrata e só
Eis a descrição de minha amiga filosofia

Solitária, escura, bizarra, sombria
Futuro inesperado, me espera vazia
Mas ao te conhecer não sabia
O quando solitária, escura, bizarra é minha filosofia

E eu solitário, escuro, sombrio
Vivo na ilusão os fantasmas que crio
Que julga a vida amável sonhável
A filosofar sobre o abstrato impalpável

Mas não se vá amiga!
És escura, sombria, mas você me abriga
Nessa vida de antagonistas solitários
Nesse universo de harmonia de contrários!

Gabriel Pontes


terça-feira, 30 de setembro de 2008

Eu não amo, eu não sinto;




Você ri de mim, me ridiculariza, me chama de palhaço...
Eu não amo, eu não sinto
Eu não choro, eu não minto
Eu vivo a cada dia faminto
Como um mero e reu palhaço!

Choro, pois minha tristeza é o conforto de minha alma
Choro, pois não amo
Choro, pois não sinto
Choro, pois não minto
E vivo neste mundo faminto
Até que o amor vem e me mata!

Até renascer na poesia, na dor
Renascer por que não mais amo
Renascer por que não mais sinto
Renascer por que não mais minto
E vivo e sempre viverei nesse mundo faminto
Condenado a sofrer eternamente de amor.

Gabriel Pontes

domingo, 28 de setembro de 2008

Abstrato!


Sou seu sonho, sua vida
Neste álbum de retrato
Procuro encontrar meiguice
Nestes retratos abstratos

Procuro o cinza
neste mundo azulino
Procuro o vermelho
Neste coração albino

Neste abstrato que é viver
Sem mesmo dispor da média
Nesta sorte que é sofrer
Vivendo e desfrutando dessa tragédia

Quero apenas que saiba
que o abstrato é minha forma de expressão
Pois o que escrevo não sai de minha mente
Sai de meu coração

Mesmo que na vida não haja erros
Mesmo que não posso assim errar
Quero apenas desfrutar deste erro
Dessa tragédia que é amar!

Gabriel Pontes

sábado, 27 de setembro de 2008

Sua vida, sua sorte.



Seu toque, seu cheiro
Seu perfume, seu medo
Seu mundo passageiro
Seu rosto, seu segredo

Seu beijo, sua vida
Sua alma, seu cortiço
Sua face, marcada e sofrida
Seu suor seu sacrifício

Sua busca inesperada
Sua tirada de maestrina
Sua velhice abalada
Sua face de menina

Seu corpo, seu coração
Sua mente, sua sorte
Seu medo da vida
Seu nome é Morte.

Gabriel Pontes

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Te Perdi


Ele não quis esperar
Mulher, te pedi para o tempo
Eu que esperei demais
E hoje só lamento

Sei que o ama agora
E só de pensar como pude eu
Esperar tanto tempo para galantear-te
Esse cara poderia ser eu

Namoras agora fulano
Nada posso fazer
Queria apenas voltar no tempo voando
E voar rapidinho e Te Amo iria dizer

Mas agora é tarde
Culparei eternamente o vento
Hoje as lágrimas da minha face
São lágrimas de lamento!

Por que te perdi!

Gabriel Pontes

Erótico


Teu corpo moreno amado
Padeci na tentação
Doce prazeroso pecado
Prazer, luxúria e tentação

Toque a toque padecer
Hábitos da mais pura perversão
Sexo, inescrupuloso amado
Na cama da aflição

Na palha
Na mata
Não fala
Não mata

É sexo apenas sexo
E cor apenas cor
E vida apenas vida
E sexo é amor?

Dois corpos e uma alma
Duas vidas e um prazer
Duas bocas mudas
Até o grito, gemido, nascer

Corpos cansados
É criada a maldição
Do homem e que agora no ventre nasce
E que se tornará outra aflição

Até que nasce
Adolescente atleta
E se a vida não o cessasse
Seria o maldito poeta!

Ali sozinho
Com a alegria ausente
Até que o sexo torna
A formar mais um indigente!


Gabriel Pontes

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cigana


Cigana com teu sorriso encantador

Encanta-me com as atitudes amorosas

Traz no semblante o esplendor

E o perfume delicioso das rosas


A experiência te fez guerreira

Mesmo assim ainda tem um enorme coração

Mesmo a enfrentar as pedreiras

Trazes a vitória gravada nas linhas de sua mão


É do sol a luz da bonança

É do jardim a mais bela flor

É do horizonte a esperança

É da vida a paixão pelo amor


Não a mais o que falar

De tão bela flor

Que ainda tem de selar

Um compromisso definitivo com o amor...


Gabriel Pontes - Inspiração: Silvia Farias

quarta-feira, 30 de julho de 2008


"Quando olhar e perceber que todos aqueles que lhe julgaram e perseguiram ficaram para trás, verá então que outros virão pela frente!"

(Gabriel Pontes)

terça-feira, 29 de julho de 2008

E por fim;

Chorei pela vida
Chorei como criança
Chorei pela morte
Chorei pela lembrança

Sorri pela alegria
Sorri na dor
Sorri disfarçadamente
Sorri pelo amor

Vivi pelo caminho
Vivi pela ameaça
Vivi na solidão
Vivi na farsa

Sonhei com você
Sonhei com a paixão
Sonhei com tudo
Sonhei com essa ilusão

E por fim
E por mim
E por um sim
É o fim...

Gabriel Pontes

sábado, 26 de julho de 2008

A Casa;

Não pude conter as lágrimas, o retorno a minha casa tirava-me o ar, há muito tempo atrás a deixei para seguir meu rumo e hoje a reencontro aqui, mas sem a presença de minha mãe.

Ao abrir a porta o toque frio da maçaneta fez-me arrepiar o braço, como era de costume deixei os sapatos na escada e por fim pus o primeiro pé no meu passado. O chão frio de mármore levava-me as lembranças alegres e tristes de uma infância sofrida. Subindo as escadas os quartos permaneciam do mesmo modo que o deixei, a cama ainda se encontrava arrumada da forma que minha falecida mãe a deixou e não contive o choro ao ver a foto onde se encontrava minha família. Enxuguei as lágrimas e logo voltei a chorar, a falta que fazia minha mãe, ou melhor, minha família apertava o meu peito como se estivesse tirando minha alma, mas tinha que me conter por mais forte que fossem minhas lembranças.

Chegando a cozinha me vi sentado a mesa com minha mãe me servindo o almoço, arroz, feijão, batata e carne, podia sentir o gosto, o cheiro, mas logo a lembrança se apagou.

Ao sair da casa a velha árvore onde se encontrava o balanço não existia mais por decorrência do tempo, as flores apodreceram de saudade, de tristeza, de dor. O mundo uma vez me tornou menino hoje volto como homem para ver meu passado.

Assim, torno a calçar-me e sem olhar para trás deixo meu passado mais uma vez abandonado, na solidão, no desespero na ilusão.


Gabriel Pontes;

Fugindo de Mim;

Mais que um sorriso doentio, mas do que um olhar pavoroso, mais do que um corpo mutilado...

Fugi, correndo vigorosamente tropeçando nas pedras e nos galhos que se encontravam ao chão. Minha respiração tão ofegante se fazia ouvir distante e meu medo sentido a léguas;

Os animais da floresta me olhavam de uma forma assutada, mas medo maior sentiam ao olhar minha face, imagem triste vi de um homem no qual rosto era virado para trás e o corpo pra frente e tamanha foi a repulsa ao ver as lagrimas de seu rosto escorrer entre o rego das nádegas. Correndo ainda sem olhar pra trás diante das perguntas sem sentido que se formulavam em minha mente sombria. Quem é você? Quase não pude responder, pois no momento era apenas um animal maldito perdido na mata correndo de algo e fugindo de si mesmo.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

"Sem o Iguatemi aqui seria apenas uma salina!"



Observação do Escritor:

Meu Deus quem há de falar mal (ou ousar) do homem que promoveu profundas transformações no estado, o Galeguinho dos Olhos Azuis?? Gabriel Pontes; Os fins justificariam os meios? Maquiavel se remexe no tumulo, como diria Micharles: “Projeto tempo de avançar a ênfase no ensino do Português e da matemática, o português para pegar o ônibus e a matemática para pagar a mercearia.” "Dono de shopping centers" Iguatemi Fortaleza Ceará, leiam o trecho extraído do site SOS COCÓ (http://soscoco.blogspot.com/2007/06/fazendo-nossa-parte.html) :

"...Foi-se falado das várias ameaças que permeiam a área ecológica - dentre elas o Iguatemi Empresarial, a Av. Juarez Barroso e outras construções. Foi colocada, juntamente, a idéia de que o mundo precisa ser cuidado. Que nós estamos sofrendo com o que foi feito até agora com o Planeta, e que não podemos mais deixar essa situação continuar – um verdadeiro caminhar para o abismo da extinção em nome do dinheiro."

"...Uma delas foi a não participação dos meios de comunicação, ditos de grande porte, com os fatos que aconteceram, e acontecem, na cidade em relação ao Cocó. Há um possível “abafamento” por parte da mídia local, para não mostrar as constantes manifestações e outros acontecimentos que deveriam ser dever deles informar. Além de vincularem a propaganda, de caráter extremamente duvidoso, do Iguatemi; em que mostra pessoas defendendo que o Parque do Cocó não existiria sem o shopping - sendo isso uma falácia e uma desinformação total para o povo. Constatamos que a responsabilidade social do jornalismo não anda sendo exercida, o que nos faz perder credibilidade em certos veículos - como os jornais impressos e a mídia televisiva."

É realmente triste passar na garagem do Iguatemi e ver a frase "Sem o Iguatemi aqui seria apenas uma salina", mais angustiante ainda é ver as pessoas compactuar com tudo isso. Lei constitucional: Todo imóvel dever ser construído a no mínimo 100 metros de distância de áreas preservadas, bem o Iguatemi encontra-se dentro de uma e para os que são a favor do desmatamento do que para muitos é um "berçário de mosquito" peço que abram os olhos: Cobras no extra, no estacionamento mosquitos, brigas, arrastões, mas a mídia é corrupta e abafa os casos, aliás, estou falando do Poderoso Chefão! Peço perdão por ser drástico, mas "o Iguatemi é uma obra assassina e a natureza á de se vingar!"

“IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”

Gabriel Pontes;

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Bruna

Quando suas palavras
Chegaram em forma escrita aos meus olhos
Mostrou-me que era encantadora

Quando seus pensamentos
Chegaram em mim em forma de letras
Mostrou-me que era inteligente

Quando Teu belo sorriso
Chegou a mim em forma de sonho
Percebi então o sentido da vida.

Gabriel Pontes

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Que mistérios traz em teus olhos morena?

Que mistérios traz em teus olhos
Menina morena que nos olhos castanhos esconde
A luz e o encanto de uma menina sonhadora
Que vê na praia do pensamento a luz do horizonte

Que mistérios traz em teus olhos morena?
Que o olhar torna-se encantador
Espalha doçura morena
Nos corações que sofrem de amor

Mas o que traz em teus olhos morena?
Tão intrigante seria o que traz?
O que minha mente poderia dizer
No teu coração morena o que traz?

Entender jamais conseguiria
A dúvida que esse teu olhar me traz
Então me diga morena
O que no teu olhar tu traz?


Gabriel Pontes; Inspiração: Amanda Lemos

Dantesco por Acaso:

É angustiante por momentos parar e ver que está só, sei que minha vontade de ser diferente torna-me como Nietzsche, é angustiante “ser um fantasma de mim mesmo” e saber que tudo que falo não passa de "loucuras de um desocupado".

Meus pensamentos nunca permanecerão na memória de meus amigos, pois sei que a maioria deles já me passaram na popularidade, talvez seja o que qualquer jovem de minha idade deveria estar fazendo. É cruel parar e ver que a luta pelo qual dedico meu tempo muitas vezes se tornar em vão, e parar para pensar, olhar a minha volta e perceber uma coisa talvez óbvia: “Não se pode abarcar o mundo com as pernas.”

É angustiante ser taxado de louco, quando a loucura nada mais é do que a vontade de querer mais, como sempre o ser humano cria uma imagem negativa de tudo aquilo que teme e por sua vez apelidam de louco um ser que procura ver, sentir e desfrutar da verdade;

“As pessoas vêem as coisas e perguntam: por quê? Eu Sonho com coisas inimagináveis, imagino coisas insonháveis e me pergunto: por que não?”

O caminho da sabedoria prematura é angustiante, talvez por ser solitária e incompreensível. Talvez essa figura arrogante de um maluco sem sentimentos nada mais seja do que um grande disfarce para uma alma magoada e frágil. Talvez a firmeza nas palavras e o egocentrismo sejam armas na luta contra a solidão.

E quando penso assim, deste jeito “Louco”, no qual me encontro, chego a imaginar-me sozinho, sem amigos e até mesmo sem amor (se é que ele existe), sentado em um banco de praça acompanhado de um belo uísque ou um vinho tinto.

Hoje o amigo que tenho encontro nos livros que leio, e dessa forma vivo (ou sobrevivo?) neste mundo deles.

Se pudesse voltar no tempo e escolher meu futuro, talvez, estivesse hoje no meio da rua jogando futebol, ou sendo um “vivedor” curtindo por ai. A única certeza que tenho é que talvez eu não tenha vindo a terra para algo comum como a maioria. Sei que me preparo para algo grande (Ainda na dúvida se serei um bem ou um mal a humanidade). Ate lá continuarei nesse jeito louco e talvez assim, só, encontrarei o caminho rumo as mais longínquas estrelas.

Gabriel Pontes;

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Após minha morte;

Quando minha alma tocou o céu, na ilusão do paraíso pude então perceber que não era aquilo que esperava após minha morte;

Pendurado no grande portão estava escrito em um cartaz: "Aqui não a lugar para pessoas como você!"

Então fui puxado verticalmente como se estivesse prestes a me chocar com a solo, mas ao penetrar em uma terra dentro da terra deparei-me com o inferno. Chorei, tanto que tinha feito pela humanidade com minhas filosofias e pensamentos, mas parece que o céu não era lugar para sábios; Certa vez ouvi dizer que Deus ria dos sábios, assim como ouvi dizer que os sábios fazem o mesmo dele; Eu não ri dele, mas talvez ele tenha sorrido diante de minha tolice...

Percorri os caminhos escuros, dentre corpos sofrendo a maior agonia, e sentado no trono estava ele, o Imperador das almas condenadas, ao seu lado formando uma grande roda estavam os grandes filósofos da humanidade, naqueles o qual inspirei pensamentos e ações. Conversavam para entender como seria o fim dos tempos, fui convidado então a participar da conversa e pude então expressar minha opinião. Confesso que os olhos de orgulho do imperador ao ver que eu estava ali me amedrontou, aquele olhar orgulhoso como se ele esperasse minha alma a muito tempo fez tremer minhas pernas. Mas antes de dizer qualquer coisa perguntei: O que fiz para merecer o inferno?

Respondeu com uma voz medonha e raivosa: Na vida a religião cega, os seguidores da religião te condenaram e aceitastes a condenação, a religião é o mal do mundo, estamos todos aqui por que pensamos, mas este não é o inferno e aquele do qual foi expulso não é o céu... Se estamos aqui é por que nos condenamos em pensamento... Se existe o céu e o inferno estamos aqui para discutir...

Então o choque de suas palavras levaram-me de volta a mesa da emergência, estava saindo de um coma de duas horas, que no inferno pareciam dois mil anos;

Quando então uma moça religiosa com aquele olhar "salvador de almas" ao ver que saia de um coma perguntou se eu queria o perdão e que assim iria certamente para o céu. Nesse momento todas as imagens daquele pesadelo me vieram a mente e disse:

Não, o inferno tem mais gente interessante!

Gabriel Pontes

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Quem diria coração!

Quem um dia poderia dizer?
Quem um dia poderia falar?
Que esse meu sofrido coração hipócrita
Voltaria a amar?

Nos teus lábios me achei
No teu corpo me perdi
Em teus braços eu ganhei
O amor que tanto pedi

Coração por que amas?
Não tem medo de sofrer?
Não tem medo das noites frias
Que a desilusão pode trazer?

Não eu não quero temer
Tanto tempo pra achar
Hoje meu coração sombrio
Voltou novamente a amar.

Quem vê a felicidade no meu rosto
Foge a realidade que via
A imagem triste de um homem triste
Cujo amor não entendia.

Hoje são apenas flores
E beijos ao entardecer
Hoje não a mais dores
Não a mais motivos para sofrer
*

Que pena que as poesias serão ALEGRES
Não consigo me entender
Parece que meu coração sombrio
acostumou-se a SOFRER

Para com isso coração!
Deixe de frescura
Entregue-se a esse amor
faça dele sua aventura!

E é isso mesmo que vou fazer
Dar minha cara a tapa ao envés de bater
Mesmo temendo ainda
A VULNERABILIDADE QUE ESSE AMOR VAI ME TRAZER!


Gabriel Pontes

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Meu Eu!

Meu meio social não passa de um ninho de cobras, eu sou a ovelha negra que é rejeitada pelos amigos, colegas, por ter um pensamento diferente e por escolher o caminha da verdade. Muitos hoje viram as costas para mim, é difícil lhe dar com a solidão, lhe dar com o isolamento e o pior de todos a rejeição. Procuro hoje o refúgio em livros que leio consideravelmente numa busca incansável pelas respostas da vida.

Quando venho a esse blog ponho pra fora todo o que sinto e como se pode notar são poucas as coisa alegres que eu sinto.

Quando bebo o primeiro gole de vinho posso ver todas as pessoas que me fazem mal, as cenas me assombram, posso ouvir as vozes, só ai então depois do segundo gole posso vê-los. Quando estou escrevendo eles se aproximam de mim e me dizem exatamente o que devo escrever e todas a vezes que me encontro pensando na vida eles se aproximam, eles são meus amigos e inimigos, um deles é cheio de amor, valoriza as pequenas e belas coisas da vida, ou outro é o justo que me diz que a justiça é o melhor caminho a seguir, já o ultimo é o pessimista, o triste, o incrédulo.

Eles vem, não tem uma hierarquia eles me sopram aos ouvidos e as vozes rugem como trovões em uma sala fechada. Se escrevo isso e os revelo a você é somente por que eles deixaram, eu sou o canal, nada mais.

Quando fico deprimido o incrédulo vem junto com a solidão, quando "amo" o outro vem e põe a mão no meu ombro, quando sou injustiçado o outro vem e me diz que o tempo é o remédio pra tudo. Mas a minha tendência é seguir o incrédulo, por isso meus textos são tão deprimidos, pois quando sento na cadeira do meu computador e começo a digitar textos com tamanha profundidade que eu sei que não seria capaz de fazer, o incrédulo vem eu posso senti-lo, posso sentir tocar em meu ombro, soprar frases no meu ouvido e dizer coisas que viram poesias tristes.

E somente quando coloco a a cabeça no travesseiro sinto que eles se afastam, mas a manha de manha sei que estarão de volta junto comigo, onde quer que eu vá!

Gabriel Pontes - Texto Verídico

terça-feira, 22 de abril de 2008

Depois Da Solidão:


Depois da solidão
Não sabe qual emoção senti
Quando vi novamente o rosto de minha amada
Onde em meu coração perdi

Depois do isolamento
Li as cartas que nunca escrevi
E chorei com os poemas
Refletidos na dor que senti

Depois da escuridão
A alma amarga reconhece o amor
Como poderia contemplar o belo?
Se não a beleza na dor

Depois do choro
O sorriso seco apresentava-se
Com a aparência esquelética
As batidas calaram-se

Depois dessa poesia
Do fingimento da dor que sinto
Do poeta que as mãos escrevem
A ler os olhos do menino
Procurando o vermelho
Em um coração albino;

Gabriel Pontes




quarta-feira, 16 de abril de 2008

Por que tentar provar que o amor não existe?


"O amor não existe, são apenas fantasias de nossa mente enganadas por nossos sentidos"
(Autor desconhecido)

Não sei por que ultimamente tenho tentado provar que o amor não existe, mas a que realmente eu quero provar? Seria aos meus amigos? Ou apenas amedrontar-me para não me iludir e sofrer novamente?

A quem eu quero enganar? O faço como se fosse uma justificativa para o meu tudo que ao mesmo tempo é nada, a solidão, a rejeição e a falta de um "amor"... Nem mesmo sei por que tento provar que ele não existe, não sei por que o nego com tanta firmeza, pergunto-me se hoje em dia seria capaz de amar e talvez seja, mas a pergunta não é essa... A pergunta é: Será que a outra pessoa está preparada para receber o meu amor? Será que ela me retribuirá?

O amor, o que doma os mais bravos e revolto dos corações, mas seria capaz de habitar o meu novamente?

O que é o amor? De onde vem? E o que quer de nós (ou de mim)? E por que o nego com tanta frieza como se o meu coração fosse desprovido desse sentimento provido de bons amores, o que eu fiz de errado?

Já diziam os poetas que a dor é inevitável, mas o sofrer é opcional... Todos choram e se abalam de certa forma ao termino de um relacionamento, e depois de um tempo quando aparecem alguem esquecem, se apaixonam e tornam a sofrer com o termino de mais um relacionamento e tudo isso pra que? Provação? Deus?

Quem inventou o amor? Alguém que não tinha mais o que fazer? Ou um louco apaixonado? Mas como haveria a paixão sem o amor? (¬¬')


Poderia passar a noite escrevendo, meus leitores podem achar que eu sou um maluco sem coração, talvez sim e talvez não...

Mesmo que não acredite
Os palhaços também amam!

Gabriel Pontes

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O Eu Lírico;

Ela veio e me tocou, pediu que lhe desse a mão, o seu toque frio tirou-me a vida e me levou as profundezas dos pensamentos.
Ó dor, me acompanhava em todo canto que ia, com ela sentia o consolo e em quanto me levava a esse mundo desconhecido passava em minha mente todo o filme de minha vida no qual eu era o protagonista.

Lembrou-me tudo do que tinha feito, mas a parte que mais me tocou foi os amores que sempre sonhei e as desilusões que sempre sofri, se pudesse contar quantas vezes acreditei que aquela seria a que me iria fazer feliz, se pudesse contar quantas vezes fiquei acordado com aquele frio na barriga esperando amanhecer o dia para te ligar.

Mas quando a realidade vinha, sempre aparecia um motivo que me tirava esse "amor" dos braços, se pudesse contar as vezes em que me encontrei deprimido a chorar pelos cantos, a criar músicas tristes por que aquele amor infinito da noite para dia se tornou finito e quanto mais tentava sustenta-lo mais ele se esvaía como a areia que escapa entre os dedos.

O doce amor que preencheu uma boa parte da minha vida, o amor que me causou grande parte da minha dor. Chego a pensar em quantas vezes a creditei que tudo era tão verdadeiro e puro que o mundo nada seria diante de amor que sentia, se pudesse imaginar o quanto sofri a cada palavra absurda dita, a cada relacionamento terminado por que eu a amava de mais.

O quanto me via triste e magoado e quando me dava conta tinha brigado com a amioria dos meus migos por causa dele e lá estava eu só, como um animal sujo e rejeitado pela sociedade, um leproso sem nome, sem identidade "[...]O amor comeu meu silêncio[...]" sem moral.

E quando ao juizado cheguei, perguntei se isso tudo por que passei seria um castigo por nunca ter sentido o que é o amor verdadeiro. Foi quando um homem barbado e bem velho levantou-se do seu trono e disse-me: "O amor é um sentimento no qual os homens e mulheres vivem incondicionalmente a procura, o famoso "par perfeito", mas quando se olha esse sentimento não existe, pois esse amor que o homem tanto procura pode ser encontrado em um gesto ou em um simples ato de CARIDADE.

Quando levei esse choque ou melhor esse "tapa na cara" foi ai que percebi que nunca fiz nada em benefício do meu próximo, tudo sempre pensando no meu umbigo[...]

[...]Foi ai que acordei no meu quarto e novamente encontrava-me deprimido por um amor extinto. Um pobre senhor bateu a minha porta, quando abri ele com aquela aparência pálida e no rosto a fome e a espera da morte, me pediu algo a comer, quando ia dizer o NÃO, passou em minha mente todo o episódio que vi nos meus sonhos(?!). E então abri minha porta a ele e o sentei a mesa e deste dia então nunca me faltou amor, pois aprendi a lição mais importante da vida.

O amor é onipotente e onipresente em todo gesto, toque e afeto.

Gabriel Pontes;

domingo, 6 de abril de 2008

O amor;


Como eu queria acreditar
Nesse sentimento que doma o mais selvagem coração
A como eu queria ter
Esse sentimento que não carrego comigo

De que valeu o amor que tanto idealizei
Se o sofrimento da desilusão foi muito mais presente
De que vale aquelas palavras bonitas
Se no fundo tudo que via era um belo par de seios?

Eu levo uma esperança que não possuo
Peço aos meus amigos que acreditem e apostem no amor
Mas de que eu posso dizer
Se tudo que eu faço contradiz as minhas próprias opiniões?

Minha palavra de nada vale ao sentimentos
Pois nada sei, e o que sei e que não acredito
Por fraqueza ou mesmo por medo
Da ilusão que envolve o sentimento de um poeta

"O amor é mais uma dor disfarçada com carícias doces"

Gabriel Pontes

sexta-feira, 28 de março de 2008

O amor;


O amor é uma flecha
Que atravessa o coração
O amor é uma lança
Envenenada de pura ilusão

Os amores são fadas aladas
Que faz encanto ao ver
O amor é um livro aberto
Com páginas coladas

O amor é sonho
Que acordado nos leva a razão
O amor é companhia
que te leva a solidão

O amor é flores
que com seu espinhos tem de picar
O amor é tudo
Aquilo que tem de sonhar

O amor e inferno
O amor é purgatório
O amor é paraíso
Impreciso
Duro
E perturbador
Mas me diga com sinceridade

Quem vive sem o amor?

Gabriel Pontes

quinta-feira, 27 de março de 2008

O Cavalheiro



Pus em prova minha valentia
Com minha espada e minha honra no peito
No escudo o brasão sorria
Com o inevitável medo que havia em meu peito

No caminho escuro
Minha alma tinha que ser forte
Caminhando em pontes de grandes precipícios
Talvez caminhando para minha morte

A ouvia tocar em sua flauta
A marcha fúnebre que ali seguia
Na precisão das notas
Cujo só um tom seguia

No hipnotismo constante
As pétalas ardem no bafo do dragão
Mais de 12 metros de altura
Da cabeça a ponta do rabo no chão

Um rugido; o grito de minha amada
Um só golpe e a cabeça foi lançada
O corpo caido torcia
Pobre dragão que ali dormia eternamente;

E assim o som da flauta se afastara
Quase não pude evitar
A alegria em meu corpo
Em ver o rosto dela se afastar

Puxando uma corrente
Amarrada na alma do dragão
E se despedindo com respeito
O cavalheiro lhe deu a mão
(Na certeza de que um dia irão se encontrar)



Gabriel Pontes

domingo, 23 de março de 2008

Quando não mais;

Quando não mais poder falar a verdade
Quando não mais poder ser justo
Quando não mais houver honra
Eu não me considerarei vivo!

Quando minhas palavras não ajudarem ninguem
Quando minha música não tiver sentimento
Quando os meus textos não falar de amor
Eu não me considerarei são!

Quando mudar o meu jeito de ser
Quando omitir a verdade
Quando aceitar o injusto
Eu não mais me considerarei louco!

Quando não houver mais arvores
Quando não houver mais rios
Quando não houver mais vida
Então fracassarei!

Quando o ultimo suspiro deixar-me
Quando ver que minha missão foi cumprida
Quando o ultimo beijo levar-me
Ai eu serei eterno e imortal!

Gabriel Pontes

Gabriel Pontes

quinta-feira, 20 de março de 2008

A Dança.


A dança de nossos corpos
Quentes ao se tocar
O suor do exercício
Puro e sujo ao meu olhar

La fora a lua assusta
Com sua forma de brilhar
La dentro o amor se faz
Sem culpa de pecar

O amor, eis o amor
que une dois corpos em um
Em uma noite caliente
Quase sem medo algum

Da pura menina que um dia foi
Do puro homem que nunca foi
Dos beijos mordidos que nunca se ousou dar
Das carícias de amor que só o amor nos faz dar.


Gabriel Pontes

quarta-feira, 19 de março de 2008

Deboche e Ironia;


Acordei cedo, mas já era tarde
Ao ver a bela manha, com as estrelas e a lua no céu
Era sete da manha quando acordei 10 horas
Pude então perceber, e vi que não tinha percebido
E por fim lembrei que tinha esquecido

O ódio que sinto pelo meu amigo
O amor que sinto pelo meu inimigo
O esdrúxulo sentimento da verdade
E o doce gosto da mentira

Por favor deixe-me cogitar
O pobre hipótese
O pobre mente
O pobre coração

A melhor vitória é a de uma batalha sangrenta
Dói mas a gente acostuma quando passa a felicidade
Vamos pregar a paz e morrer pela espada
Vamos nos Anarquizar

Viva o Capitalismo selvagem
O responsável pelas mortes
Aliás que se preocupa com isso?
Vamos apenas consumir enriquece-los

É como os ratinhos de laboratório
Qual rato sentiria dor ao ser aberto vivo?
Acho que nenhum né?

Vamos dar ibope ao canal policial
Vamos roubar, saquear
E no final quando nosso pais estiver em ruínas
Vamos apenas dizer:

"O Brasil não vai pra frente mesmo!"

Gabriel Pontes - Deboche e Ironia





quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Só você soube me amar!


Como as estrelas do céu
Você iluminou meu universo
E depois me encantou
Com cada frase cada gesto

O amor que só você sabe fazer
Os beijos que só você sabe dar
O carinho que me traz conforto
Só você sabe me amar

Daquele jeitinho que mexe comigo
Foi em teu braços que encontrei o abrigo
A forte muralha que me segurou
Só você, só você me amou!

Mas como as estrelas do céu
tu estás tão longe de mim
As lágrimas fogem do meu rosto
Não fui eu quem quis assim

Hoje te vejo aqui da terra
tu me vê ai do céu
A distancia que o rosto
Como num negro véu!

Beijos minha constelação
eu ainda continuo a te amar
Mesmo com a distancia
Só você, só você soube me amar!

Gabriel Pontes


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O Meu Mundo!


Meu mundo é um mundo escondido
Cujo ar não esta abolido
Cujo rio não esta poluído
Onde canta o pássaro vivido

Meu mundo é um mundo de cores
De onde brotam os amores
De onde canta o sabiá
Onde se encontram dois jovens
Unidos a namorar.

Não existe a dor
não existe o sofrimento
Não existe a ganância
Não existe lamento

Só existe o amor
Só existe o amor
Só existe o amor!

La em um mundo bem distante
onde eu moro sozinho
Debaixo de uma velha árvore
onde canta um passarinho

Posso sim sonhar
Mesmo que não seja a realidade
Um sonho perdido
Perdido na imoralidade

Sonho bem assim
Sem mesmo pensar
Sem mesmo sonhar sozinho
Onde canta o sabiá.

Gabriel Pontes

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Caminhais de Foma sábia pelos verdes pastos!



Caminhais de forma sábia nos verdes pastos
Tome cuidado para não pisar nas pétalas das rosas
Respeite as árvores centenárias que te dão sombra
Caminhais de formas sábia pelos verdes pastos

Não destrua com sua ganância o que Deus criou
Preserve aquilo que será de teus filhos
Tenha consciência dos teus atos
Não destrua com tua ganância o que Deus criou

Caminhais de forma sábia pelos verdes pastos
E mostra que tem teu caráter
Por que destruir algo que nos beneficia?
Caminhais de forma sábia pelos verdes pastos

Não destrua com tua ganância o que Deus criou
Caminhais de forma sábia pelos verdes pastos...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Foi como um sopro divino...

Foi como um sopro divino, o cupido veio finalmente ao meu favor, tudo era mágico, tudo era tão bom. Foi como um sopro divino, você ali ao meu lado sem medo da felicidade que ali estava presente. Foi um sopro divino perceber que não existe o caminho pra felicidade, a felicidade é o caminho.

Foi um sopro divino você ter vindo até mim e eu ter me encantado com você como se fosse almas destinadas a estarem juntas. Foi como um sopro divino você ali do meu lado nos momentos mais difíceis e eu ali nos teus momentos difíceis também! Foi com o um sopro divino tudo era tão belo, tudo tão mágico, tudo tão esperançoso....

Ate que então eu acordei e vi que não era nada mais do que mais um dos meus sonhos, dessa vez não foi como um sopro divino, o chão frio voltou a tocar os meus pés e por fim percebi que o sonho acabou...

Desta vez, desta única vez não foi com um sopro divino...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008



Nós menos beneficiados da mãe natureza em fator de beleza temos que mostrar que existe algo mais belo do que o nosso rosto, como por exemplo o nosso coração!

Autor: Gabriel Pontes;

sábado, 19 de janeiro de 2008

...The Door...


Por um fim no infinito?
Eis o som do meu próprio grito
Um grito silencioso
Em um canto restrito.

Cercado de flores
nas quais não posso toca-las
Cercado de meus tormentos
Nos quais não me deixam em paz

De que vale a vida do poeta
Sem a boêmia e a certeza
De que a morte vem
Em quanto ele sonha com um amor?

A as flores
Por que não posso toca-las?
Por que se as toco
Posso mata-las?

Não então se afastem
E deixe-me ir embora
O meu mundo me chama
é chegada a minha hora

E não adianta me tratar bem
Eu só quero de Si a Dó
Mas por favor não me deixa
Nesse mundo ficar só...


Gabriel Pontes;

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

...'Um pássaro livre, com as asas quebradas'...


Não nasci para ser prisioneiro
Não nasci para ter minhas asas paradas
Sou um pássaro livre,
Com as asas quebradas;

Quem me dera poder voar
Quebrar as leis
Mesmo sendo grande
Minha palavra não tem vez

Bate-se o pé
E o pássaro tem que obedecer
Pois ainda é novo e o julgarão;
O apelido "ingrato" ele vai receber

Ingrato, rebelde e outros adjetivos amais
Quem dera que o pássaro
Só quer ser entendido e nada mas

Mas com a esperança vem a certeza
De um dia suas asas sarar
Pois não se prende um passarinho
Que nasceu para voar...