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Aqui foi o começo de tudo, mas como todo filho um dia tem que ir embora decidi ir atrás de novas experiências literárias no Blog Meia Garrafa e Uma Dúzia de Histórias (www.gabrielpontes.com)
Algumas poesias selecionadas foram migradas para o novo blog.

Aqui jaz um menino cheio de sonhos que não repousam junto com ele.



Gabriel Pontes
g.ponteslima@gmail.com
Escritor

terça-feira, 7 de outubro de 2008

E o amor?


Escrevo por que tenho vontade de falar de amor... Amor, amor, amor... Quanto ouço essa palavra em meu cotidiano. "O amor é uma invenção da Nestle para vender mais Sonhos de Valsa", sabe por algum tempo chaguei a acreditar nessa frase. Na verdade é uma forma bem educada de se dizer que o amor não passa de uma ilusão, seria verdade isso?

É leitor, a minha busca por essa "verdade" voltou. Mas dessa vez com uns critérios amais. Recentemente provei desse delicioso veneno, e como já era de se esperar tudo terminou em desilusão, dor. Nunca amei tanto e em pouco tempo vi um amor prometido a eternidade morrer de uma forma tão delicada e arrebatadora, juro que tentei, o máximo que pude para reacender a "chama da paixão", tudo isso em vão.

No fundo no fundo sabia, que o amor na verdade é apenas uma pausa na solidão. Lembrando do bombom Serenata de Amor e da famosa propaganda (super criativa) que dizia que quando nos apaixonamos criamos a imagem de um ser perfeito, mas chega o momento que essa projeção acaba e se não houver nada na outra pessoa que possa reacender essa "chama" não se sabe ao certo se essa chama será acesa por outra pessoa.

O que é o amor? Uma ilusão comanda pelos sentidos? Em busca dessa verdade temo. Temo que um dia, como aconteceu antes, o amor faça-me, novamente, ficar de joelhos por uma menina. Se bem que se ocorresse não relutaria, mas talvez não alimentasse tanta esperança de que o amor sustentaria e ultrapassaria todas as barreiras.

Viver em busca de verdades que são "impossíveis" de serem descobertas (pelo amor ser abstrato) torna essa busca em vão. Mas é como disse Isaac Newton "Desconfie do comum como se o comum fosse estranho" (foi dessa forma que ele descobriu a força da gravidade ;D), e dessa forma pretendo continuar com minhas loucuras.

"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal!"

Gabriel Pontes

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa! Sinceridade? Adorei teu texto! :)
Sabe a propaganda? É a mais pura verdade, tirando a parte do bombom, é claro! ^^

=* irmão nerd! :B

Anônimo disse...

Chega de melancolia caro poeta,
que tal abrir seu coração =?!