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Aqui foi o começo de tudo, mas como todo filho um dia tem que ir embora decidi ir atrás de novas experiências literárias no Blog Meia Garrafa e Uma Dúzia de Histórias (www.gabrielpontes.com)
Algumas poesias selecionadas foram migradas para o novo blog.

Aqui jaz um menino cheio de sonhos que não repousam junto com ele.



Gabriel Pontes
g.ponteslima@gmail.com
Escritor

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Um amor para recordar...


Olho para frente acima do sol
Vejo no alto o meu alento
Peço e julgo a minha emoção
Jogo uma flor ao vento

Pedindo que ela vá
E que traga o meu amor
Pois já não posso aguentar
O meu coração só pede dor

Quero beija-la como nunca beijei
Quer toca-la como nunca toquei
Quero apenar ser feliz
Ser feliz como nunca pensei

Quero apenas poder te em minhas mãos
Um amor para recordar
Muito mais do que simples beijos
Muito mais do que um simples corpo para abraçar

Quero apenas um amor para comigo casar...

Gabriel Pontes

domingo, 25 de novembro de 2007

Entre a Fama e o "Amor"...


Hora, aqui me encontro com pensamentos divididos
A dúvida da mente por algo que venho vivido
Formas sobressalentes de pensamentos egoístas
Dos mais populares, das estrelas do artista.

De que vale os beijos se o teu não posso ter?
De que valem os abraços se e teu corpo que eu sinto o calor?
De que adianta o mundo se meu mundo é você?
De que adianta ter todas se não tenho você?

Ponho em conflito minha emoção
Deixando um pouco de lado a razão
Vendo bater forte meu coração
Dividido entre a fama e o amor do coração

Enquanto sou iludido tentando em outros beijos encontrar os teus
Ficando com que não devia, sentindo o gosto da isca que meu coração mordeu
Podendo resistir a tentação disse sim e de novo acabei caindo
No mundo obscuro da desilusão onde senti meu coração me traindo

Minha esperança é de ainda te ter
Quero em seus olhos poder ver o céu
E viajar para algum lugar
Lutar por um beijo que quero te dar...

Gabriel Pontes
Idéia: Kairon Nascimento (kaka)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A ingrata...


E lá vai ela, com aquele sorriso e a tristeza no meu olhar
E lá vai ela, jurando nunca mais voltar
E lá vai ela do mesmo modo que a conheci
Tão longe tão distante seu amor não mereci

Eu segurei nos espinhos para que segurastes nas pétalas
Eu construí com as mãos sangrando o caminho que a levou as estrelas
E o que pedi em troca foi o teu amor
Mas virou as costas e nunca mais voltou

Olha que injusta é a vida
Que nem me deu o luxo da despedida
A essa ingrata que amo
Nessa história maldita que "tramo"

E lá vai ela com um sorriso de deboche
Jurando a própria sorte
E me deixou aqui
Chorando amargamente
Por que te conheci.

Não, não quero ver minha decadência
Amaldiçoando minha própria existência
Vendo no nada o tudo e no tudo o nada
Olha que nem fostes a minha namorada

E assim a vi dobrando a esquina
Ajoelhei e no pranto a lágrima ardida
Seguirei a ultima lágrima que teimava em cair
Ela foi embora sem ao menos me despedir...

Gabriel Pontes;

terça-feira, 20 de novembro de 2007

As flores do campo!



Venha Alice! Acorde! Venha ver as flores do campo! Venha sentir o cheiro do orvalho venha ver o sol nascer!
Vamos Alice, saia de tua casa venha ver o que achei...

Olha atentamente e vê se percebe a borboleta que se camufla junto a rosa, veja se percebe seus movimentos, da flor mais delicada encontraste o teu alento, olha com os olhos do coração e sente o vento que sai do balançar de suas asas delicadas e pequenas, sinta com a alma o perfume da rosa que acolhe a borboleta!

Olha atentamente, consegue ver o ninho? Ali, mais ali com dois beija-flores dentro, sinta os seus batimentos, o amor estar ali, nas pequenas coisas...
Sinta o amor surgir aos poucos, sinta o mágico beijo, sinta o forte desejo de abraçar a quem a ama!

É pena Alice que o sol Está se pondo e com ele vai junto a beleza do dia e a noite vem surgindo com sua magia e esplendor místico, durma Alice mesmo sabendo que o seu tempo acabou mesmo que saiba que amanhã não irás acordar, mais pode por assim dizer que foi o seu ultimo dia, mas também foi o dia mas feliz de sua vida...

E no dia seguinte não acordou, mas com sorriso no rosto ficou a flor bela murchou e assim a história acabou...


Gabriel Pontes;

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"Meu coração sem direção voando só por voar..."


Mais uma vez o coração enganou-se, mais uma vez de uma forma dolorosa relembrei a lição que já deveria ter aprendido a um certo tempo atrás com o meu passado.
Novamente esse personagem vem falar sobre amor, uma paixão a primeira vista, uma ilusão de adolescente. Dessa vez foi plantada semente que foi cultivada em meu coração e quando a flor estava nascendo vem a realidade e com sua mão poderosa arranca a raiz e deixa a planta morrer ao sol.
Novamente encontro-me escrevendo sobre uma atitude impensada, talvez não merecesse saber o que sentia, mas o impulso de tentar de todas as formas aproveitar a oportunidade que ali estava a minhas mãos fez com que essa "atitude impensada" me fizesse estar falando agora sobre o tão cruel coração.

A alegria faz parte da vida, assim como a tristeza o fortalece ainda mais quando o seu coração parece ter sido atravessado por uma lança de um soldado romano...

O forte não é aquele que se mostra triste para fazer com que os outros sintam pena dele, o forte é aquele que mesmo com a dor insuportável tira a lança e sobrevive para se orgulhar e dizer: Eu sou invencível!!!

E assim digo: Aqueles que não procuram a fortaleza encontram ela dentro de si de uma forma mais dolorosa, mas recompensa é maior e aqueles que procuram a fortaleza nos outros nunca acham a verdadeira força a verdadeira muralha que está no tão temido "amor" e em Deus!

Confesso não estar alegre devido a acontecimentos recentes, neste momento recolho-me a minha muralha o meu impenetrável castelo onde nele sou me rei, onde nele não posso ser derrubado de onde tiro as minhas forças para gostar de novo, pois como diz o ditado: "Covardia não é um homem chorar por que perdeu um amor, covardia é um homem não amar com medo de chorar!"

Gabriel Pontes;

quarta-feira, 14 de novembro de 2007


Foi em um dia desses que meu coração te viu
E da minha mente nunca mais sumiu
Talvez o seu sorriso tenha me marcado
O meu coração o cupido deixou flechado

Mesmo que o sentimento tenha surgido sem querer
Mesmo que tenha ti visto chorando, coisa que não posso esquecer
Mesmo que a raiva e a vingança parecia ser melhor coisa a se fazer
Mesmo com tudo isso não esqueço você!

Que de uma forma tão rápida me encantou
Que de uma forma tão simples meu caminho iluminou
Que de uma forma tão rápida me mostrou a satisfação
De ter te conhecido e de ter encantado o meu coração;

Gabriel Pontes