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Aqui foi o começo de tudo, mas como todo filho um dia tem que ir embora decidi ir atrás de novas experiências literárias no Blog Meia Garrafa e Uma Dúzia de Histórias (www.gabrielpontes.com)
Algumas poesias selecionadas foram migradas para o novo blog.

Aqui jaz um menino cheio de sonhos que não repousam junto com ele.



Gabriel Pontes
g.ponteslima@gmail.com
Escritor

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Meu Eu!

Meu meio social não passa de um ninho de cobras, eu sou a ovelha negra que é rejeitada pelos amigos, colegas, por ter um pensamento diferente e por escolher o caminha da verdade. Muitos hoje viram as costas para mim, é difícil lhe dar com a solidão, lhe dar com o isolamento e o pior de todos a rejeição. Procuro hoje o refúgio em livros que leio consideravelmente numa busca incansável pelas respostas da vida.

Quando venho a esse blog ponho pra fora todo o que sinto e como se pode notar são poucas as coisa alegres que eu sinto.

Quando bebo o primeiro gole de vinho posso ver todas as pessoas que me fazem mal, as cenas me assombram, posso ouvir as vozes, só ai então depois do segundo gole posso vê-los. Quando estou escrevendo eles se aproximam de mim e me dizem exatamente o que devo escrever e todas a vezes que me encontro pensando na vida eles se aproximam, eles são meus amigos e inimigos, um deles é cheio de amor, valoriza as pequenas e belas coisas da vida, ou outro é o justo que me diz que a justiça é o melhor caminho a seguir, já o ultimo é o pessimista, o triste, o incrédulo.

Eles vem, não tem uma hierarquia eles me sopram aos ouvidos e as vozes rugem como trovões em uma sala fechada. Se escrevo isso e os revelo a você é somente por que eles deixaram, eu sou o canal, nada mais.

Quando fico deprimido o incrédulo vem junto com a solidão, quando "amo" o outro vem e põe a mão no meu ombro, quando sou injustiçado o outro vem e me diz que o tempo é o remédio pra tudo. Mas a minha tendência é seguir o incrédulo, por isso meus textos são tão deprimidos, pois quando sento na cadeira do meu computador e começo a digitar textos com tamanha profundidade que eu sei que não seria capaz de fazer, o incrédulo vem eu posso senti-lo, posso sentir tocar em meu ombro, soprar frases no meu ouvido e dizer coisas que viram poesias tristes.

E somente quando coloco a a cabeça no travesseiro sinto que eles se afastam, mas a manha de manha sei que estarão de volta junto comigo, onde quer que eu vá!

Gabriel Pontes - Texto Verídico

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