E nas águas do turbulento mar dos sentimentos me lancei
Sem nenhuma segurança, mesmo sem saber nadar
Fui confiando somente no medo de te perder
Nem que para isso corra o risco de me afogar
Às vezes me sinto sufocado pelas ondas
E perdido no seu imenso tamanho
E eu lá sozinho boiando nessa nova experiência
"Pois uma mente que se abre a uma nova idéia nunca volta a ter o mesmo tamanho!"
Vejo de longe um barco se aproximar
Com um ser encapuzado que me oferece a mão
E eu no desconhecido mar dos sentimentos o nego
Pois no casco do barco havia escrito Solidão
E vejo então o barco se afastando lentamente
E não guardo esperanças de nunca mais ela voltar
Pois daqui a pouco tempo, mesmo contra a minha vontade
Ela ira vir me buscar
Continuo boiando no mar dos sentimentos
Agora já estou bem longe do Porto Razão
Bate dentro de mim um arrependimento que serve de âncora
Que me faz afundar na escuridão
Debato-me e volto à superfície
Consigo acalmar esse sentimento
O arrependimento dá lugar a outro bem mais leve
Conhecido como Lamento
Meu corpo está frio e a umidade me dá agonia
Vejo pulsar mais lentamente meu coração
Vejo ao longe aproximar-se mais um barco
Dessa vez era grande e sólido e no seu casco havia escrito Razão
Minha consciência me viu pular do Porto Razão
E quis me resgatar do sentimento
Mas assim como a Solidão deixei-o passar
Deixo ir embora para meu tormento
Não tenho medo dos perigos
Só medo da desilusão
Que torna-me cauteloso
Transborda-me os olhos de emoção
Eu só quero acreditar de novo
Quero dizer Eu te amo com clareza
Mas de longe vejo um barco a se aproximar
Dessa vez é a minha amiga tristeza
-Vem! Não seja idiota!
-Gritou ao passar por mim
-Não quero ir, vá embora agora!
-Sinto a tristeza triste por mim.
Eu só quero agora
Desfrutar desse mar imenso e duvidoso
Relaxante e profundo
Extremamente perigoso
Amor
Felicidade e emoção
Tudo sonhos imaginados
Por um corpo abandonado sem coração
Mas hoje nada faz sentido
Tanto faz iludir-me ou não
Sou um prematuro desistente do tempo
Vivendo nessa maldição
Gabriel Pontes
Sem nenhuma segurança, mesmo sem saber nadar
Fui confiando somente no medo de te perder
Nem que para isso corra o risco de me afogar
Às vezes me sinto sufocado pelas ondas
E perdido no seu imenso tamanho
E eu lá sozinho boiando nessa nova experiência
"Pois uma mente que se abre a uma nova idéia nunca volta a ter o mesmo tamanho!"
Vejo de longe um barco se aproximar
Com um ser encapuzado que me oferece a mão
E eu no desconhecido mar dos sentimentos o nego
Pois no casco do barco havia escrito Solidão
E vejo então o barco se afastando lentamente
E não guardo esperanças de nunca mais ela voltar
Pois daqui a pouco tempo, mesmo contra a minha vontade
Ela ira vir me buscar
Continuo boiando no mar dos sentimentos
Agora já estou bem longe do Porto Razão
Bate dentro de mim um arrependimento que serve de âncora
Que me faz afundar na escuridão
Debato-me e volto à superfície
Consigo acalmar esse sentimento
O arrependimento dá lugar a outro bem mais leve
Conhecido como Lamento
Meu corpo está frio e a umidade me dá agonia
Vejo pulsar mais lentamente meu coração
Vejo ao longe aproximar-se mais um barco
Dessa vez era grande e sólido e no seu casco havia escrito Razão
Minha consciência me viu pular do Porto Razão
E quis me resgatar do sentimento
Mas assim como a Solidão deixei-o passar
Deixo ir embora para meu tormento
Não tenho medo dos perigos
Só medo da desilusão
Que torna-me cauteloso
Transborda-me os olhos de emoção
Eu só quero acreditar de novo
Quero dizer Eu te amo com clareza
Mas de longe vejo um barco a se aproximar
Dessa vez é a minha amiga tristeza
-Vem! Não seja idiota!
-Gritou ao passar por mim
-Não quero ir, vá embora agora!
-Sinto a tristeza triste por mim.
Eu só quero agora
Desfrutar desse mar imenso e duvidoso
Relaxante e profundo
Extremamente perigoso
Amor
Felicidade e emoção
Tudo sonhos imaginados
Por um corpo abandonado sem coração
Mas hoje nada faz sentido
Tanto faz iludir-me ou não
Sou um prematuro desistente do tempo
Vivendo nessa maldição
Gabriel Pontes