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Aqui foi o começo de tudo, mas como todo filho um dia tem que ir embora decidi ir atrás de novas experiências literárias no Blog Meia Garrafa e Uma Dúzia de Histórias (www.gabrielpontes.com)
Algumas poesias selecionadas foram migradas para o novo blog.

Aqui jaz um menino cheio de sonhos que não repousam junto com ele.



Gabriel Pontes
g.ponteslima@gmail.com
Escritor

quinta-feira, 27 de março de 2008

O Cavalheiro



Pus em prova minha valentia
Com minha espada e minha honra no peito
No escudo o brasão sorria
Com o inevitável medo que havia em meu peito

No caminho escuro
Minha alma tinha que ser forte
Caminhando em pontes de grandes precipícios
Talvez caminhando para minha morte

A ouvia tocar em sua flauta
A marcha fúnebre que ali seguia
Na precisão das notas
Cujo só um tom seguia

No hipnotismo constante
As pétalas ardem no bafo do dragão
Mais de 12 metros de altura
Da cabeça a ponta do rabo no chão

Um rugido; o grito de minha amada
Um só golpe e a cabeça foi lançada
O corpo caido torcia
Pobre dragão que ali dormia eternamente;

E assim o som da flauta se afastara
Quase não pude evitar
A alegria em meu corpo
Em ver o rosto dela se afastar

Puxando uma corrente
Amarrada na alma do dragão
E se despedindo com respeito
O cavalheiro lhe deu a mão
(Na certeza de que um dia irão se encontrar)



Gabriel Pontes

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