Quem é ela? Quem ela foi? De quem ela é?
Não importava mais essas perguntas triviais
Agora era tarde para imaginar consequências
Somente eu e ela, nada mais.
Sim, eu a usei
Iludi como a serpente fez para convencer Eva e Adão
Pois não me importava mais o amor
Só queria mesmo minha ordem e sua redenção
Sua consciência complexada e baixa
Tentou impedir minha sedução negando-a cada vez mais
Mas meu beijo nela despertou
O prazer dos mais ninfomaníacos dos animais
Quando estava o seu corpo nu na minha frente
Por esse momento esqueci-me do passado
Quis somente viver o presente
E saborear aquele momento a muito por mim esperado
Seu sorriso logo se desfez
Ao encontrar meu sorriso gelado
Desta vez o predador virou presa
Desta vez fez reverências o leopardo
Minhas mãos percorreram o seu corpo macio
Lisa era sua pele, liso era seu cabelo moreno
Mas não queria eu me iludir com a aparente fragilidade
Pois sabia o quão poderoso era seu veneno
Sua boca formava um lindo coração
Como o de muitos homens que ele destruiu
Mas meu coração dessa vez acertou quanto a ela
Fechou-se instantaneamente quando a viu
Eu vi em seus olhos o desvendar de sua alma
Segurava seu corpo, minha tentação
Eu firmemente a olhava de cima mostrando meu domínio
E ela aceitou sua submissão
Minha boca percorria seu corpo
Seus seios, seu abdômen, sua vagina
Doce mulher de lábios rosados
Alma de mulher corpo de menina
E minha língua tracejava lentamente
Todos os contornos de seu corpo criado pelo pai
Quando Deus te criou como mulher
Fez ele uma obra que novamente não acertará jamais
Quem de longe te viu se enganou
Assim como eu me enganei
E dessa vez tu se submete ao meu louvor
Assim como um dia te louvei
Mas eu masoquista que sou sabia
Que Deus te deu o corpo que me afaga
Mas negligenciou na hora do teu desespero
E o Diabo apoderou-se de sua alma
Mulher sofrida que o jogo inverteu
Passou de vitima a carrasco
Cansou de iludir-se com amor
Usa, abusa e joga do penhasco
Mulher arrasadora que não me deixa o pensamento
Ali entregue ao meu querer
Pois se o Diabo cria a criatura
Eu a coloco a ceder!
A transa é minha vingança
Dos momentos embaraçosos que me fez no passado
Venha a mim o teu corpo
Venha a mim o teu pecado
Dominei a fera de quatro na minha frente
Que gemia, respirava ofegante
Ela a respeitável infiel
E eu o respeitável amante
Segurei-a com força pelos cabelos
Enquanto a penetrava com vontade
E em um súbito frenesi ela me falou
“Que seja feita a tua vontade!”
Ali eu a submeti a um ritual
Para mostrar como se trata teu tipo de mulher
Sobre meu açoite ela gemia e gritava
“Faça-me sentir mulher!”
E tão intenso quando o poder do sol
Seu orgasmo o corpo todo estremeceu
Um beijo, um adeus
Meu orgasmo ela não mereceu
Um trago num cigarro, um gole no copo de gim
Deitada na cama a me olhar
Indo embora com a cabeça erguida e um sorriso de lado no rosto
Para nunca mais voltar
Gabriel Pontes
Não importava mais essas perguntas triviais
Agora era tarde para imaginar consequências
Somente eu e ela, nada mais.
Sim, eu a usei
Iludi como a serpente fez para convencer Eva e Adão
Pois não me importava mais o amor
Só queria mesmo minha ordem e sua redenção
Sua consciência complexada e baixa
Tentou impedir minha sedução negando-a cada vez mais
Mas meu beijo nela despertou
O prazer dos mais ninfomaníacos dos animais
Quando estava o seu corpo nu na minha frente
Por esse momento esqueci-me do passado
Quis somente viver o presente
E saborear aquele momento a muito por mim esperado
Seu sorriso logo se desfez
Ao encontrar meu sorriso gelado
Desta vez o predador virou presa
Desta vez fez reverências o leopardo
Minhas mãos percorreram o seu corpo macio
Lisa era sua pele, liso era seu cabelo moreno
Mas não queria eu me iludir com a aparente fragilidade
Pois sabia o quão poderoso era seu veneno
Sua boca formava um lindo coração
Como o de muitos homens que ele destruiu
Mas meu coração dessa vez acertou quanto a ela
Fechou-se instantaneamente quando a viu
Eu vi em seus olhos o desvendar de sua alma
Segurava seu corpo, minha tentação
Eu firmemente a olhava de cima mostrando meu domínio
E ela aceitou sua submissão
Minha boca percorria seu corpo
Seus seios, seu abdômen, sua vagina
Doce mulher de lábios rosados
Alma de mulher corpo de menina
E minha língua tracejava lentamente
Todos os contornos de seu corpo criado pelo pai
Quando Deus te criou como mulher
Fez ele uma obra que novamente não acertará jamais
Quem de longe te viu se enganou
Assim como eu me enganei
E dessa vez tu se submete ao meu louvor
Assim como um dia te louvei
Mas eu masoquista que sou sabia
Que Deus te deu o corpo que me afaga
Mas negligenciou na hora do teu desespero
E o Diabo apoderou-se de sua alma
Mulher sofrida que o jogo inverteu
Passou de vitima a carrasco
Cansou de iludir-se com amor
Usa, abusa e joga do penhasco
Mulher arrasadora que não me deixa o pensamento
Ali entregue ao meu querer
Pois se o Diabo cria a criatura
Eu a coloco a ceder!
A transa é minha vingança
Dos momentos embaraçosos que me fez no passado
Venha a mim o teu corpo
Venha a mim o teu pecado
Dominei a fera de quatro na minha frente
Que gemia, respirava ofegante
Ela a respeitável infiel
E eu o respeitável amante
Segurei-a com força pelos cabelos
Enquanto a penetrava com vontade
E em um súbito frenesi ela me falou
“Que seja feita a tua vontade!”
Ali eu a submeti a um ritual
Para mostrar como se trata teu tipo de mulher
Sobre meu açoite ela gemia e gritava
“Faça-me sentir mulher!”
E tão intenso quando o poder do sol
Seu orgasmo o corpo todo estremeceu
Um beijo, um adeus
Meu orgasmo ela não mereceu
Um trago num cigarro, um gole no copo de gim
Deitada na cama a me olhar
Indo embora com a cabeça erguida e um sorriso de lado no rosto
Para nunca mais voltar
Gabriel Pontes