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Aqui foi o começo de tudo, mas como todo filho um dia tem que ir embora decidi ir atrás de novas experiências literárias no Blog Meia Garrafa e Uma Dúzia de Histórias (www.gabrielpontes.com)
Algumas poesias selecionadas foram migradas para o novo blog.

Aqui jaz um menino cheio de sonhos que não repousam junto com ele.



Gabriel Pontes
g.ponteslima@gmail.com
Escritor

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Ultimo dos Românticos

Se é inspiração para mim
Motivo suficiente, mais do que um sorriso apenas
Por que não escrevê-los com minha letra
Em uma folha rimados poemas?

Se me lembro de ti durante o dia
Que culpa tenho eu? O que posso fazer?
Se te vejo em uma musica
Por que não tocá-la para você?

Se te quero ver sorrir
Mostrar-te que sou mais do que diz minha proza
Que problema há em te surpreender
Comprando para você um buquê de rosas?

E eu que tachado de besta
Ponho-me a indagar
Que mal tem em escolher apenas uma
Para surpreender, fazer feliz e amar?

E por isso me mantenho
Firme em minha devoção
Viverei intensamente cada dia com você
Assim como manda meu coração

Entendo-me como raça em extinção
Eu que não escrevo versos semânticos
Que culpa tem eu escravo do amor?
Ai de mim o ultimo dos românticos!

Gabriel Pontes

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ele

Seu bar simples localizado numa rua não muito movimentada tinha o clima perfeito para aquelas pessoas que procuravam algo a mais que um simples bar. Era pequeno, mas aconchegante, até parecia que havia algo lá, uma energia pacifica que garantia seus clientes. Apesar de ser freqüentado por um publico eclético ficava praticamente vazio nos primeiros dias da semana.

O dono era o único funcionário e executava a tarefa de garçom. Era um moço magrelo que parecia mais um dos visitantes do que o dono do bar e já estava acostumado com aquelas figuras misteriosas que ali freqüentavam todos os dias. Mas de todos um sempre chamava atenção talvez por não tentar chamar atenção.

No balcão do bar o vinil tocava aquela música bucólica que o faz boêmio. Executando o seu misterioso ritual ele que não fuma acendeu um cigarro, ele que não bebe pediu uma dose e sobre aquela hipnose de Maria Rita cantando Cara Valente viu seu passado latente afogar-se no fundo do seu copo de cachaça.

Virou o copo de forma enérgica sem fazer aquela cara característica do ‘pós-gole’ de bebida forte. Pediu um cigarro ao garçom que ali depois do balcão fritava batatas a pedido de umas das mesas. Acende-o e deu uma tragada, a primeira, a mais importante de todas por ser uma forma de suspirar sem que ninguém percebesse. Eis que ali o cara valente entregava-se ao seu medo, as suas duvidas, as suas angustias.

-Mas quem se importa meu amigo cigarro? Sou só um fantasma de mim mesmo. - Pensou sem esconder dessa vez o sorriso ao lembrar Nitz.

Pediu mais uma dose e contou suas moedas certificando-se que dava para voltar para casa de ônibus. Riu com ele mesmo por alguns segundos, breves segundos e voltou a entornar o copo desta vez sem raiva aparente. Bebeu em dois goles difíceis e sorriu. Olhou novamente o fundo do copo e se viu dessa vez. Não sorriu, preferiu ver o rosto dela mesmo sabendo que era o dele.

‘’-Por que ainda vejo teu rosto Sophia? Por que não em deixas em paz. ‘’

Pediu dessa vez mais uma dose, degusta.

Aquele sabor amargo que queima sua língua durante algum tempo. Ele segura. Segura e engole. Lacrimeja. Eis a punição da língua maldita.

Ele para e pensa o que fazer se a cada dia que passa indigna-se com essa desgraça de ser. Que não se prestigia nem mesmo com um elogio, que não sabe se quer amar. Que tenta, mas não pode pedir demais, não pode cobrar a postura do bom rapaz. Tenta dar o melhor, mas é como dobrar a natureza das águias que contemplam sua superioridade sendo castigadas pela solidão que encontra sua existência

E assim como um buraco negro deixa de gerar sua energia e implode de forma que sua gravidade imunda e egoísta não deixa escapar sua luz. Mostrando para os outros somente a escuridão, o nada. E aqueles que tentam se aproximar são sugados e despedaçados sem nem perceberem. Mas eles não entendem, eles não entendem!!

Mas luta, estou de luto. Afastando-se cada vez mais dele mesmo, escondendo de quem o ama. A cada dia que passa suas lágrimas apagam as pegadas para que não saiba por onde voltar. Frases e palavras complicadas, poemas tristes repetidos como orações. Orando várias vezes baixinho, contemplando cada palavra como se fosse um mantra sagrado - ‘Toma um fósforo. Acende teu cigarro! “O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja.” ‘Toma um fósforo. Acende teu cigarro! “O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja.” E repete incontáveis vezes enquanto para e pensa sobre esta existência.

Palavras complicadas em versos estranhos para explicar coisas simples, coisas que podem ser ditas com beijos, com gestos. Mas você não vê? Você não vê!?

E assim contempla a sua mendicância, quando lembra estar sentado numa praça vendo os cisnes se cortejarem e assim como ele, mas afastados, sentados nos bancos as mesmas pessoas sós com o seu mesmo olhar apaixonado e dolorido, com o mesmo humor fúnebre e o cheiro do fumo impregnado nas vestes; Ah, como o fumo o liberta, sua forma silenciosa de suicídio, que mata aos poucos. E quem disse que tem pressa de morrer?

E quanto pensa, bebe e fuma ele abraça sua quimera. Ele se venera como o devorador de sonhos, o devorador de seus sonhos.

Levanta-se triste e sem se despedir de ninguém deixa seu refúgio ao som de Jorge Ben tocando ‘O filósofo’, porque ele, mesmo sendo filósofo não pode falar das coisas belas e das coisas simples e não vê que o belo pode ser simples e o simples pode ser belo.

Gabriel Pontes

sábado, 7 de agosto de 2010

Meretriz do Berço de Ouro


Quem é ela? Quem ela foi? De quem ela é?
Não importava mais essas perguntas triviais
Agora era tarde para imaginar consequências
Somente eu e ela, nada mais.

Sim, eu a usei
Iludi como a serpente fez para convencer Eva e Adão
Pois não me importava mais o amor
Só queria mesmo minha ordem e sua redenção

Sua consciência complexada e baixa
Tentou impedir minha sedução negando-a cada vez mais
Mas meu beijo nela despertou
O prazer dos mais ninfomaníacos dos animais

Quando estava o seu corpo nu na minha frente
Por esse momento esqueci-me do passado
Quis somente viver o presente
E saborear aquele momento a muito por mim esperado

Seu sorriso logo se desfez
Ao encontrar meu sorriso gelado
Desta vez o predador virou presa
Desta vez fez reverências o leopardo

Minhas mãos percorreram o seu corpo macio
Lisa era sua pele, liso era seu cabelo moreno
Mas não queria eu me iludir com a aparente fragilidade
Pois sabia o quão poderoso era seu veneno

Sua boca formava um lindo coração
Como o de muitos homens que ele destruiu
Mas meu coração dessa vez acertou quanto a ela
Fechou-se instantaneamente quando a viu

Eu vi em seus olhos o desvendar de sua alma
Segurava seu corpo, minha tentação
Eu firmemente a olhava de cima mostrando meu domínio
E ela aceitou sua submissão

Minha boca percorria seu corpo
Seus seios, seu abdômen, sua vagina
Doce mulher de lábios rosados
Alma de mulher corpo de menina

E minha língua tracejava lentamente
Todos os contornos de seu corpo criado pelo pai
Quando Deus te criou como mulher
Fez ele uma obra que novamente não acertará jamais

Quem de longe te viu se enganou
Assim como eu me enganei
E dessa vez tu se submete ao meu louvor
Assim como um dia te louvei

Mas eu masoquista que sou sabia
Que Deus te deu o corpo que me afaga
Mas negligenciou na hora do teu desespero
E o Diabo apoderou-se de sua alma

Mulher sofrida que o jogo inverteu
Passou de vitima a carrasco
Cansou de iludir-se com amor
Usa, abusa e joga do penhasco

Mulher arrasadora que não me deixa o pensamento
Ali entregue ao meu querer
Pois se o Diabo cria a criatura
Eu a coloco a ceder!

A transa é minha vingança
Dos momentos embaraçosos que me fez no passado
Venha a mim o teu corpo
Venha a mim o teu pecado

Dominei a fera de quatro na minha frente
Que gemia, respirava ofegante
Ela a respeitável infiel
E eu o respeitável amante

Segurei-a com força pelos cabelos
Enquanto a penetrava com vontade
E em um súbito frenesi ela me falou
“Que seja feita a tua vontade!”

Ali eu a submeti a um ritual
Para mostrar como se trata teu tipo de mulher
Sobre meu açoite ela gemia e gritava
“Faça-me sentir mulher!”

E tão intenso quando o poder do sol
Seu orgasmo o corpo todo estremeceu
Um beijo, um adeus
Meu orgasmo ela não mereceu

Um trago num cigarro, um gole no copo de gim
Deitada na cama a me olhar
Indo embora com a cabeça erguida e um sorriso de lado no rosto
Para nunca mais voltar

Gabriel Pontes

domingo, 4 de julho de 2010

Vazio;


Procurando respostas para o vazio que habita meu ser. Esperando que um livro com todas as respostas caísse dos céus em minhas mãos, um alívio com certeza. Mas por mais incrível que pareça quanto mais paro, penso e reflito a única certeza é de que continua vazio. Sem amor, sem filosofias, sem fé.

As mãos se prontificam, os olhos fixam-se nas teclas escuras do teclado e a mente fervilha. Saem algumas palavras, os minutos passam tão rapidamente e de repente começa a frustração, pois não existe nenhuma relação entre elas e as idéias, saem embaralhadas sem emoção. Essa é a palavra chave. Eu que nunca soube escrever, que nunca soube expor agora me encontro vazio, um momentâneo vazio quem sabe. Desesperadamente espero que seja momentâneo.

É como se fosse uma luz que se perdeu dentro da escuridão das duvidas, da incerteza, escuridão tamanha que se sobressai a luz quando na verdade deveria acontecer o contrário. Eu que trilhava os caminhos das virtudes paro no tempo com os pés pregados no chão pelos pregos da razão. Mesmo sabendo que a razão não faz sentido. E o tempo com ou sem mim continua e passa e eu aqui parado, conformado, olhando para o mundo e enlouquecendo a querer respostas, olhando e analisando as pessoas que sentam na minha frente no ônibus todos os dias e ouvindo de forma discreta seus problemas, anseios, duvidas que nem de longe chegam perto dos meus, mas a mesma sensação encontra-se também presente neles, vazio.

Um dia de cada vez vivido, preenchido cada momento para que não se possa parar para pensar. Mas a noite chega com suas perguntas que tiram o sono, perguntas que fazem duvidar o poder de Deus ou dos Deuses, o poder da natureza, o poder do tempo que nos cerca e o poder no sentido de poder. Se é que posso.

Mas a cada hora de sono perdido o cansaço fica mais forte e vence o vazio, nesta noite, assim como se repete em todas as noites, nenhuma oração, nem se quer uma conversa com sigo mesmo atrás de respostas. E dentro dos sonhos nenhuma surpresa se não o vazio. Nada de sonhos felizes, nada de pesadelos felizes.

E nada mais tenho a declarar, somente o tempo pode nos preencher, pois algo antes mesmo de estar cheio tem que estar vazio.

Eu sou o monstro que crio, sou o deus que crio, sou o demônio que crio, sou aquilo que crio. Sou a máxima excelência da ação da criação. Eu sou isso. Eu sou esse vazio.


Gabriel Pontes

sábado, 24 de abril de 2010

Ela.

E as palavras cortaram o coração daquele menino como raios incandescentes que iluminavam a madrugada, tamanha fúria tocaram seu coração que ele ficou pequeno, batendo lentamente no peito, seu orgulho o impedia de se mostrar fraco.

Ele queria gritar, mas o que podia fazer? Nada. Não tinha mais influência nenhuma, mas a vontade que lhe dava era de descarregar socos naquele citado, por conquistar aquilo que até então o pertencia, mas sua serenidade o deixava superior, omitindo a infelicidade e demonstrando indiferença, mas no fundo de seus olhos, os espelhos de sua alma, revelavam sua tristeza, sua perda.

Mas mesmo assim de cabeça arguida, ele se despedia de sua amada, mas aquilo o perturbava. Era fácil ter outras mesmo que fosse para esquecê-la, mas admitir que ela tivesse encontrado outro foi como se centenas de agulhas atravessassem sua medíocre existência que ali se encontrava pequena só por estar na frente dela.

Instantaneamente a tristeza dele se aproximou e retirou uma por uma das agulhas que formavam em seu peito uma enorme ferida e nesta ferida enfiou uma estaca com sua bandeira que dizia “aqui jaz um coração” encerrando definitivamente suas emoções. Condenando-o a vagar novamente atrás de sossego.

Tudo a ele lhe era de bom grado, dinheiro, trabalho, glória, mas de forma bruta tudo isso perdeu seu valor e não havia nada a fazer nem nada a dizer, apenas saber que cada um sabe o que decide e coube a ela a decisão de evitar um ao outro, de evitar o enorme desejo que foi construído ao longo de um namoro.

Agora o pequeno garoto volta a vagar de cabeça erguida e sorriso no rosto, escondendo na alma o mal gosto de então perder a mulher amada para um jovem talvez mais descolado, livre, bonito. Um rapaz que provavelmente a faz feliz tanto quanto o menino a fazia, que fosse mais compreensível, amável, dobrável a sua postura de mulher.

E o garoto? Para ele resta o caminho a seguir, nada de se prender, nada de chorar, pois tudo é passageiro e o amor assim como a flor que surge entre duas pedras, morre como as plantações atacadas pelas pestes de gafanhotos. Teu coração fez a escolha e deves arcar com as consequências.

“Deus tira de nós o que mais amamos. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso. E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém. Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E no fim apenas a saudade e uma certeza: não importa onde esteja, estará sempre comigo.”

Gabriel Pontes

domingo, 11 de abril de 2010

Morte de Herói



Ele era apenas uma criança
Por seus sonhos que o embalava
Sonhava querer mudar o mundo
Sonhava, sonhava, sonhava...

Ele era apenas uma criança
Alimentando sua alma de idéias armadas de paz
Ele era apenas uma criança tola
Mal sabe que não chegará a ser um rapaz

Ele era apenas uma criança
Que não compreendia o quanto o mundo é desigual
Indignava-se ao ver tanta injustiça
Quando assistia um noticiário local

Ele era apenas uma criança
Quando viu uma multidão se formar na calçada
De um lado os manifestantes e revolucionários
De outro a policia armada

Ele era apenas uma criança
Quando seus pezinhos correram para manifestar também
Mas quando percebeu já era tarde
A polícia avançava como um trem

Ele era apenas uma criança
Com a cara toda amassada
Ele não resistiu, ele não resistiu
Ele não chora nem dá mais risada, não chora nem dá mais risada.

Gabriel Pontes

sábado, 3 de abril de 2010

Judas pede ajudas!

Hoje, sábado de aleluia que antecede a páscoa, uma parte dos Cristãos revela todo o seu amor, perdão e entendimento das obras de seu deus (sim com letra minúscula mesmo) na tradicional malhação de Judas.

Todos os anos nesta mesma data bonecos de pano, serragem ou jornal são comprados, colocados em uma forca e quando chega (normalmente) o meio dia eles ateiam fogo e batem com vigas de madeira demonstrando o completo seguimento de ‘amai uns aos outros como eu os amei’. Neste evento participam homens, mulheres e crianças que antes mesmo de conhecer a história de Jesus Cristo já sabe que tem que malhar Judas por que ele matou o filho de deus.

Judas, segundo wikipédia é uma helenização do nome hebraico Judá ( que significa “abençoado” ou "louvado") e teve um papel fundamental para a criação do Cristo Mártir. Segundo boa parte dos Cristãos, como católicos e ortodoxos, Jesus ao vir a terra já sabia todo o sofrimento e agonia que ele ia passar. Sofrimento que segundo alguns mostraram ao mundo a maior prova do atraso mental humano derivado da alienação religiosa (engraçado ver um deles falando isso).

Como fui catequizado e batizado ainda me sobra resquícios católicos e quando me considerava como tal eu nunca era a favor da malhação de Judas. Se estudar com cautela a história de Cristo como um todo cada ação até mesmo a ‘traição’ foi algo importante. Alguém é capaz de imaginar Jesus Cristo com 60 anos? Esse é o ponto, a traição de Judas é a partida do Cristo, a libertação do seu espírito.

Judas apesar de infiel foi leal a Cristo. Não somente a ele, mas supostamente aos planos de Deus, pois mesmo que ele tenha sido tentado pelo Diabo seu inimigo, Deus teria que deixar que isso acontecesse “Pai afasta de mim esse cálice”.

“Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, excerto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura” (João 17:12)

Sei que malhar Judas já virou algo mais cultural do que religioso, mas de qualquer forma isso vai para outro campo, já que temos como cultura a mágoa por um homem que deveria ser considerado de fundamental importância e perdoado pelo seu ‘erro’ de trair o filho de Deus.

Ganhar dinheiro em cima da fé alheia não é trair o filho de deus? Estuprar criancinhas não é trair o filho de deus? Gerar genocídios não é trair o filho de deus?


Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora do filho do homem ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só, se morrer produz muito fruto. (João 12 – 23, 24)

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Logo que Judas saiu Jesus disse: agora é glorificado o filho do homem, e Deus é glorificado nele. Se deus foi glorificado nele, também deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve. Filhinhos meus, por um pouco ainda estou com vosco. Vós me havei de procurar mas como eu disse aos judeus agora vos digo: para onde eu vou, vós não podeis ir.
Dou-vos um novo mandamento: “ Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (João 13 – 31 ao 34)

Gabriel Pontes.

Ps: E o blogue começa a perder leitores quando eles percebem que o Gabriel está tentando evangelizar vocês.