Teu corpo moreno amado
Padeci na tentação
Doce prazeroso pecado
Prazer, luxúria e tentação
Toque a toque padecer
Hábitos da mais pura perversão
Sexo, inescrupuloso amado
Na cama da aflição
Na palha
Na mata
Não fala
Não mata
É sexo apenas sexo
E cor apenas cor
E vida apenas vida
E sexo é amor?
Dois corpos e uma alma
Duas vidas e um prazer
Duas bocas mudas
Até o grito, gemido, nascer
Corpos cansados
É criada a maldição
Do homem e que agora no ventre nasce
E que se tornará outra aflição
Até que nasce
Adolescente atleta
E se a vida não o cessasse
Seria o maldito poeta!
Ali sozinho
Com a alegria ausente
Até que o sexo torna
A formar mais um indigente!
Gabriel Pontes
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