Eu não amo, eu não sinto
Eu não choro, eu não minto
Eu vivo a cada dia faminto
Como um mero e reu palhaço!
Choro, pois minha tristeza é o conforto de minha alma
Choro, pois não amo
Choro, pois não sinto
Choro, pois não minto
E vivo neste mundo faminto
Até que o amor vem e me mata!
Até renascer na poesia, na dor
Renascer por que não mais amo
Renascer por que não mais sinto
Renascer por que não mais minto
E vivo e sempre viverei nesse mundo faminto
Condenado a sofrer eternamente de amor.
Gabriel Pontes