O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente. (Fernando Pessoa)
Encerrado:
Aqui foi o começo de tudo, mas como todo filho um dia tem que ir embora decidi ir atrás de novas experiências literárias no Blog Meia Garrafa e Uma Dúzia de Histórias (www.gabrielpontes.com)
Algumas poesias selecionadas foram migradas para o novo blog.Aqui jaz um menino cheio de sonhos que não repousam junto com ele.Gabriel Pontesg.ponteslima@gmail.comEscritor
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
A ingrata...
E lá vai ela, com aquele sorriso e a tristeza no meu olhar
E lá vai ela, jurando nunca mais voltar
E lá vai ela do mesmo modo que a conheci
Tão longe tão distante seu amor não mereci
Eu segurei nos espinhos para que segurastes nas pétalas
Eu construí com as mãos sangrando o caminho que a levou as estrelas
E o que pedi em troca foi o teu amor
Mas virou as costas e nunca mais voltou
Olha que injusta é a vida
Que nem me deu o luxo da despedida
A essa ingrata que amo
Nessa história maldita que "tramo"
E lá vai ela com um sorriso de deboche
Jurando a própria sorte
E me deixou aqui
Chorando amargamente
Por que te conheci.
Não, não quero ver minha decadência
Amaldiçoando minha própria existência
Vendo no nada o tudo e no tudo o nada
Olha que nem fostes a minha namorada
E assim a vi dobrando a esquina
Ajoelhei e no pranto a lágrima ardida
Seguirei a ultima lágrima que teimava em cair
Ela foi embora sem ao menos me despedir...
Gabriel Pontes;
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Um comentário:
Eu gostei do texto da Alice! ^^
Menino pra escrever beeem! :)
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