Já que não jorrava alegria
Passava a cria com quem o criava
Uma moça negra sem sorte
E seu filho que no colo mamava
Na Av. Abolição seguia lentamente
Criatura e sua cria
Grudada no peito exposto, sorria
Atrás de um leite que já não existia
O saco de pedir esmolas
Vazio como seu olhar
Acinzentado como as nuvens
Que anunciavam a tempestade chegar
Agora abraçados
Criatura e cria
Abraçados pelo frio intenso
Naquela noite que chovia
E o calor do abraço
Compensava a noite fria
Mas o frio castigava o açoite
Pela pobre cria que sorria
E quando pude olhar com atenção
Senti o lamento daquela sorte
Ao ver que a criança, meu Deus
Contemplava a própria morte
Sorrindo.
Gabriel Pontes
Passava a cria com quem o criava
Uma moça negra sem sorte
E seu filho que no colo mamava
Na Av. Abolição seguia lentamente
Criatura e sua cria
Grudada no peito exposto, sorria
Atrás de um leite que já não existia
O saco de pedir esmolas
Vazio como seu olhar
Acinzentado como as nuvens
Que anunciavam a tempestade chegar
Agora abraçados
Criatura e cria
Abraçados pelo frio intenso
Naquela noite que chovia
E o calor do abraço
Compensava a noite fria
Mas o frio castigava o açoite
Pela pobre cria que sorria
E quando pude olhar com atenção
Senti o lamento daquela sorte
Ao ver que a criança, meu Deus
Contemplava a própria morte
Sorrindo.
Gabriel Pontes
5 comentários:
Nossa...
Adorei.
Sou sua fã. Sério.
(=
oii, gostei muito do seu blog.
Entre no meu e veja se gosta também e seja nosso seguidor, vlw
www.hatesosweet.blogspot.com
Blog Legal Nota 10 , Da uma Passada no Meu ! e se Puder Segue lá ..
http://mortanguelaman.blogspot.com/
Amei
Visita e segué o meu blog
No aguardo
Francisco
cara, muito bom seus poemas, tbm sou um poeta, mas não chego aos seus pés veja alguns poemas e pensamentos meus
http://eaisociedade.blogspot.com/
http://jornaldomascara.blogspot.com/
Postar um comentário