Que se passa em mim?
Estou virando um ser inanimado
Sem idéias próprias, sem idéias a defender
Não sou mais o antigo celerado
Cadê os livros que não estão mais em minhas mãos?
No meu blogue nem postagem a vagar
Só falo de Deus e do Demônio ou do quanto não gosto das pessoas
Algo que virou repetição e que todos tendem a esperar
O que ouve com meu eu incomum?
Aquele que não acreditava em nada
Aquele que bebia vinhos
E lia filosofia nas madrugadas?
O que ouve comigo?
Por que não tenho mais a solidão
A felicidade torna-me tão improdutivo
Era mais feliz quando não tinha coração?
O que aconteceu comigo?
Não consigo mais ouvir o medo
Não consigo mais ouvir as mentes
E desvendar seu segredos
O que ouve comigo?
No que me tornei?
Tornei-me naquilo que mais temia
Tornei-me aquilo que tanto critiquei
Um patético sentimental
Amante, emotivo e natural
Porque me tornei Jesus
Neste pobre arrogante sentimental?
Gabriel Pontes
Estou virando um ser inanimado
Sem idéias próprias, sem idéias a defender
Não sou mais o antigo celerado
Cadê os livros que não estão mais em minhas mãos?
No meu blogue nem postagem a vagar
Só falo de Deus e do Demônio ou do quanto não gosto das pessoas
Algo que virou repetição e que todos tendem a esperar
O que ouve com meu eu incomum?
Aquele que não acreditava em nada
Aquele que bebia vinhos
E lia filosofia nas madrugadas?
O que ouve comigo?
Por que não tenho mais a solidão
A felicidade torna-me tão improdutivo
Era mais feliz quando não tinha coração?
O que aconteceu comigo?
Não consigo mais ouvir o medo
Não consigo mais ouvir as mentes
E desvendar seu segredos
O que ouve comigo?
No que me tornei?
Tornei-me naquilo que mais temia
Tornei-me aquilo que tanto critiquei
Um patético sentimental
Amante, emotivo e natural
Porque me tornei Jesus
Neste pobre arrogante sentimental?
Gabriel Pontes
6 comentários:
"Tornei-me aquilo que tanto critiquei..."
Eu estava tão certa... e você se recusou a me ouvir. Mas adorei sua recusa. Se não tivesse recusado, não estaria lendo essa linda poesia...
Bem-vindo ao mundo dos escravos do amor ;)
Lindo poema! :O
Beijos
Como me disse certa vez minha amiga blogueira Mah:
"Há pobreza de palavras porque há pobreza de silêncio"(Luzia Santiago/Canção Nova)
Tenta qdo vir pro BLOG falar mais de vc mesmo, seja no que vc tenha se tornado desabafe aqui conosco ;)
Sempre terá alguém pra te ouvir ^^
Abração Gabriel
=P
Visual novo do blog, gostei.
É o tempo caro amigo, é o tempo.
adorei'me mostrou o você de verdade talvez resurgindoo'
ficou ótimo!
cada pedaço de ti se trasformado...
bem eu podia falar difícil mas vou ser direta...
como se é feliz sem coração?
me diz ai, pra eu arrancar o meu.
solidão é pra quem não tem a sorte
de poder ser amigo de alguem...
acho que na realidade esse alguem que teve sorte
de vencer da solidão,
e que prêmio ele ganhou ein?
um amigo unico, produtivo, capaz..
adivinhar pessoas, é perder a graça de conheçê-las
vc se tornou naquilo que já era,
só não conhecia essa parte de si..
o lado do peito que bate, que ri, que chora,
que sente falta, que simplesmente AMA..
Eu sou um desses 'alguem' de sorte.
teamo Sempre, mesmo evoluindo.
ou virando um ser.
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